Já está tudo nos conformes para a realização da 2ª Tertúlia da Poesia, o evento que já está com as inscrições abertas ocorrerá no dia 07 de Novembro do corrente ano no Theatro Treze de Maio em Santa Maria da Boca do Monte (Minha Terra). O evento conta com o apoio da Prefeitura Municipal, através de sua Secretaria Municipal de Cultura, bem como da 13ª Região Tradicionalista, do CPF Piá do Sul e do Theatro Treze de Maio, que estão engajados nesta promoção! A partir da triagem serão apartados 12 poemas. O evento oferta premiação até o 3º Lugar, bem como ajuda de custo para os doze classificados. As inscrições poderão ser efetivadas através do site: tetulia da poesia@hotmail.com.
Sem mais delongas....EIRA Cavalo!
Conteúdo informativo, teórico-crítico e autodidata na área do folclore e tradição com ênfase para o movimento trovadoresco no Rio Grande do Sul.
domingo, 28 de junho de 2015
sexta-feira, 26 de junho de 2015
Saudade de Nico Fagundes!!
Após sepultamento com honrarias merecidas, passagem do tradicionalista e folclorista-historiador Antônio Augusto Fagundes (Tio Nico) ainda mexe com o sentimento do Povo Gaúcho, que consternado passa agora a adaptação da falta daquele que foi um dos precursores na divulgação da cultura gaúcha, tanto a nível de Brasil, como no aspecto Mundial. Este blog homenageia o ilustre filho da Terra do Alegrete com o Seguinte verso:
DESCANSA EM PAZ MENESTREL
JÁ QUE CUMPRISTE A JORNADA
QUE DAQUI A GAUCHADA
QUE PRA TI SEMPRE FOI FIEL
VÊ TUA ALMA EM UM TROPEL
QUE NO CÉU RECÉM CHEGAVA
DAQUELE QUE SE PILCHAVA
DE FORMA CORRETA E FRANCA
E HOJE CADA NUVEM BRANCA
LEMBRA O LENÇO QUE TU USAVAS!!
terça-feira, 23 de junho de 2015
A RESPEITO DOS JESUÍTAS.........
A RESPEITO DOS
JESUÍTAS.........
Estabelecidos
no atual território do Uruguai, Argentina, Paraguai e Rio Grande do Sul,
somavam aproximadamente três dezenas sendo sete delas (no mínimo) fixadas no
Rio Grande do Sul.
Essas
reduções, foram a primeira tentativa de aculturamento e socialização dos povos nativos, tentando
incluir a cultura e a religião européia.No início, mesmo com algumas
represálias a Companhia de Jesus obteve um êxito considerável e por longo tempo
se conseguiu socializar e até mesmo
evangelizar (catequizar) os índios.
No entanto, em
1750, com o tratado de Madrid, ficou estabelecido que as terras pertencentes a
oeste de Tordesilhas (tratado de 1494) passariam a pertencer ao reino de
Portugal e que Espanha ficaria com as terras a leste desta demarcação..
Portugal ao se
tornar senhor destas terras as quais são conhecidas como Província da
Cisplatina, tem por iniciativa expulsar os nativos, que em contrapartida
resistem como podem.Trata-se da Guerra Guaranítica, onde surge o herói Sepé
Tiarajú.Seu brado de “ESTA TERRA TEM DONO’’ até hoje é tido como referência
para impor respeito e inibir “invasores” que menosprezem o povo gaúcho.
Sepé e uma
frota de 1800 homens, onde se destaca a figura de Langyru deram pouca
resistência, mas causaram grande repúdio da parte de Marquês de Pombal, que
ordena a expulsão dos Jesuítas e seus cervos indígenas em 1759.
Para
salvarem-se, alguns índios recuam para terras platinas e ao regressarem seu
número vem reduzido em grande escala.Segundo Prof. Inácio Shmitz, do Instituto
Anchietano de Pesquisas apenas dez por cento dos nativos retornou ao território
que antes a eles pertencia.No período de 1750 a 1800, se forma no pampa desde a
Argentina, o Uruguai e o atual território do Rio Grande do Sul, uma cultura
ímpar e diferenciada o que é fruto da missigenação que entrelaça valores nativos e europeus.
O homem vindo
de outras terras teve de adaptar-se às circunstâncias da região, primeiro
povoou as planícies, após as regiões mais altas e os planaltos e por fim a
serra.
Sobre nossas
manifestações artísticas, falemos dos CONTOS DE CAUSOS:
Após falarmos
sobre a trova, vamos agora ao conto de causos, que também é antigo na forma de
arte gaúcha e brasileira.
Trata-se de
pequenas histórias ou estórias, pelo fato de poderem ser verídicas ou não,
geralmente tratam assunto que revelam o meio ambiente do narrador.Segundo
Renato Almeida, os causos são “episódios acontecidos com contadores, ou assim
relatados, enfeitados pela fantasia .Os maiores contadores de causos são os
antigos tropeiros (hoje raros) e os caçadores e pescadores”.
Associação de Trovadores Ruy Freitas Realiza 3ª Casereada , Neste Final de Semana!
Associação de Trovadores Ruy Freitas Realiza 3ª Casereada , Neste Final de Semana!
A Associação de Trovadores Zeferino Ruy Freitas Convida o Público que aprecia a boa música do Rio Grande, para que visitem Caçapava do Sul neste final de semana com início no dia 24 às 20:30hs no CTG Sentinela dos Cerros Sintan-se convidados!
Invernada da Trova Já ocasiona movimentações em Júlio de Castilhos
Invernada da Trova Já ocasiona movimentações em Júlio de Castilhos
Os coordenadores da Invernada da trova de Júlio de Castilhos já espectam ansiosos pelos troveiros e apreciadores da arte de improvisar. O evento ocorrerá no final de semana dos dias 04 e 05 do mês de Julho, na Terra do Charolês! O coordenador geral e criador do evento José Marcos Melo da Silva, nosso prezado Zequinha, juntamente com a Prefeitura Municipal do município convidam à todos para mais este encontro trovadoresco.
PROGRAMAÇÃO:
Dia 04 de Julho (Sábado)
Manhã: Treagem Municipal, com os trovadores locais.
Tarde: Abertura oficial e início do festival a nível estadual.
PREMIAÇÃO:
1º LUGAR: R$ 1000,00
2º LUGAR: R$ 800,00
3º LUGAR: R$ 700,00
4º LUGAR: R$ 600,00
5º LUGAR: R$ 500,00
Obs: A premiação procede nas modalidades Mi-Maior de Gavetão, Trova Estilo Gildo e Trova de Martelo, sendo os valores em cifra, acompanhados de troféus com a respectiva colocação.
Comissão Avaliadora:
A mesa avaliadora contará com um representante da Serra e região central, um da Fronteira e um da Região Metropolitana e Vale dos Sinos, sendo eles: Hélio Teixeira (Cruz Alta), Luciano Quines ( Santana do Livramento) e Renato Kruel (São Leopoldo).
As Planilhas estarão a cargo de Joni Marcos, a Gaita com interlúdio musical de Nelson Portela e a apresentação na voz de Marciano Portela>
Se mais delongas... EIRA Cavalo!
Os coordenadores da Invernada da trova de Júlio de Castilhos já espectam ansiosos pelos troveiros e apreciadores da arte de improvisar. O evento ocorrerá no final de semana dos dias 04 e 05 do mês de Julho, na Terra do Charolês! O coordenador geral e criador do evento José Marcos Melo da Silva, nosso prezado Zequinha, juntamente com a Prefeitura Municipal do município convidam à todos para mais este encontro trovadoresco.
PROGRAMAÇÃO:
Dia 04 de Julho (Sábado)
Manhã: Treagem Municipal, com os trovadores locais.
Tarde: Abertura oficial e início do festival a nível estadual.
PREMIAÇÃO:
1º LUGAR: R$ 1000,00
2º LUGAR: R$ 800,00
3º LUGAR: R$ 700,00
4º LUGAR: R$ 600,00
5º LUGAR: R$ 500,00
Obs: A premiação procede nas modalidades Mi-Maior de Gavetão, Trova Estilo Gildo e Trova de Martelo, sendo os valores em cifra, acompanhados de troféus com a respectiva colocação.
Comissão Avaliadora:
A mesa avaliadora contará com um representante da Serra e região central, um da Fronteira e um da Região Metropolitana e Vale dos Sinos, sendo eles: Hélio Teixeira (Cruz Alta), Luciano Quines ( Santana do Livramento) e Renato Kruel (São Leopoldo).
As Planilhas estarão a cargo de Joni Marcos, a Gaita com interlúdio musical de Nelson Portela e a apresentação na voz de Marciano Portela>
Se mais delongas... EIRA Cavalo!
quinta-feira, 18 de junho de 2015
A Manjedoura do Rio Grande do Sul !
FOI MAIS OU MENOS ASSIM:
(Resenha)
Um dia, homens e mulheres resolveram se fixar nas terras meridionais do
Brasil e da América do Sul. Nessa época, fatos de bravura, lendas e narrativas
faziam o registro do cotidiano dessa população que em seu pioneirismo legou a
descrição do ser GAÚCHO.
Segundo
sua gênese, o verbete “Gaúcho” possui manjedoura no pampa platino e denominava
seres que não eram atrelados a reis, leis e compromissos com pátria ou nação,
sendo assim, não eram atrelados a normas decretadas pela coroa de Portugal, e
tão pouco regravam-se por estatutos da Espanha.
Os
ÍNDIOS, nativos que “recepcionaram” os exploradores europeus, englobavam-se num
conjunto de tribos diferentes, há livros que de 05 a 08 tribos, que formavam a
população nesta época.
O
primeiro grupo de “intrusos” (homem branco) objetivava escravisar os filho
natos desta “querência”, como de fato o fizeram.Em meados de 1580, bandeirantes
paulistas penetram no sul do Brasil aprisionando povos nativos para o trabalho
escravo. Após estes, jesuítas espanhóis aqui se instalam para “rebanhar” o povo
“incrédulo” no processo que ficou conhecido por MISSÕES JESUÍTICAS ,com o
objetivo de catolicizar os nativos.Têm-se aí os primeiros entraves de guerra
(repulsão) entre nativos e exploradores.
Quanto
aos bandeirantes, sabemos que seu objetivo era buscar nos índios mão de obra,
pois tais possuíam práticas de cultura. Daí o interesse covarde de Raposo
Tavares e outros.
Tratando-se dos jesuítas, a exploração era um
pouco disfarçada, e com o álibi da catequização, se tornou até um favor, o que
os membros da Companhia de Jesus fizeram aos
nativos. Mas isso é assunto para próxima coluna.
Falemos
agora, um pouco sobre as manifestações culturais do povo gaúcho:
TROVA:
Pertencendo à literatura oral, é tida junto
com a poesia, como a primeira manifestação artística do gaúcho, têm-se
convicções que foi a primeira manifestação artística da humanidade, após as
pinturas rupestres ainda no tempo dos hominídeos. Os cantores de trova, já eram
responsáveis pelos intercâmbios entre as dinastias faraônicas e os grandes
impérios, a trova do larai, vem como a primeira demonstração, advinda de
antigos lenhadores gregos. Homero, descende dessa arte que gerou ramificações
que até hoje são praticadas.
Na
atualidade, a trova consiste num trocadilho de versos onde os trovadores exibem
habilidades e destreza de pensamento, além do talento natural de quem nasceu
trovador. O assunto vai tomando consistência, conforme se alternam os versos. Antigamente,
a trova se estendia por horas até que o cansaço vencesse um dos trovadores o
qual entoasse o verso de despedida, seguido pelo companheiro o qual encerrava a
trova. Naquele tempo, erros de concordância verbal e até mesmo rimas encostadas
passavam sem que houvesse cobrança. Hoje em dia, com os festivais, o número de
versos é limitado, devido à quantidade de concorrentes que formam as duplas.
Antigamente,
num tempo não tão distante a trova era tida como arte de desocupados, bêbados
ou sujeitos sem notoriedade. Hoje, com os temas e o controle dos festivais, a
trova tornou-se mais aculturada (intelectualmente) e os trovadores são tidos
como sábios intelectos do verso natural, o que de fato realmente são.
Fonte: MARQUES,
Lílian Argentina B. e outros. Rio Grande do Sul: Aspectos do Folclore.Porto
Alegre: Martins Livreiro, 1995.
KICH, Bruno Canísio. Pequena
Enciclopédia gaúcha. Porto Alegre: Corag, 2004.
SEJAM BEM VINDOS TODOS!
Buenas amigos e apreciadores da nossa cultura trovadoresca, com revigorada alegria venho compartilhar convosco da existência desta janela informativa e interativa para que possamos charlar mais de perto no tocante à nossa arte. Desde o presente coloco meus préstimos à disposição de todos para o que estiver em minha alçada e por conseguinte a partir deste conto com vossas participações juntamente com nosso blog. Um cinchado abraço e bom chimarrão para nós todos!
Assinar:
Postagens (Atom)