terça-feira, 23 de junho de 2015

A RESPEITO DOS JESUÍTAS.........



A RESPEITO DOS JESUÍTAS.........

Estabelecidos no atual território do Uruguai, Argentina, Paraguai e Rio Grande do Sul, somavam aproximadamente três dezenas sendo sete delas (no mínimo) fixadas no Rio Grande do Sul.
Essas reduções, foram a primeira tentativa de aculturamento  e socialização dos povos nativos, tentando incluir a cultura e a religião européia.No início, mesmo com algumas represálias a Companhia de Jesus obteve um êxito considerável e por longo tempo se conseguiu socializar  e até mesmo evangelizar (catequizar) os índios.
No entanto, em 1750, com o tratado de Madrid, ficou estabelecido que as terras pertencentes a oeste de Tordesilhas (tratado de 1494) passariam a pertencer ao reino de Portugal e que Espanha ficaria com as terras a leste desta demarcação..
Portugal ao se tornar senhor destas terras as quais são conhecidas como Província da Cisplatina, tem por iniciativa expulsar os nativos, que em contrapartida resistem como podem.Trata-se da Guerra Guaranítica, onde surge o herói Sepé Tiarajú.Seu brado de “ESTA TERRA TEM DONO’’ até hoje é tido como referência para impor respeito e inibir “invasores” que menosprezem o povo gaúcho.
Sepé e uma frota de 1800 homens, onde se destaca a figura de Langyru deram pouca resistência, mas causaram grande repúdio da parte de Marquês de Pombal, que ordena a expulsão dos Jesuítas e seus cervos indígenas em 1759.
Para salvarem-se, alguns índios recuam para terras platinas e ao regressarem seu número vem reduzido em grande escala.Segundo Prof. Inácio Shmitz, do Instituto Anchietano de Pesquisas apenas dez por cento dos nativos retornou ao território que antes a eles pertencia.No período de 1750 a 1800, se forma no pampa desde a Argentina, o Uruguai e o atual território do Rio Grande do Sul, uma cultura ímpar e diferenciada o que é fruto da missigenação  que entrelaça valores nativos e europeus.
O homem vindo de outras terras teve de adaptar-se às circunstâncias da região, primeiro povoou as planícies, após as regiões mais altas e os planaltos e por fim a serra.


Sobre nossas manifestações artísticas, falemos dos CONTOS DE CAUSOS:

Após falarmos sobre a trova, vamos agora ao conto de causos, que também é antigo na forma de arte gaúcha e brasileira.
Trata-se de pequenas histórias ou estórias, pelo fato de poderem ser verídicas ou não, geralmente tratam assunto que revelam o meio ambiente do narrador.Segundo Renato Almeida, os causos são “episódios acontecidos com contadores, ou assim relatados, enfeitados pela fantasia .Os maiores contadores de causos são os antigos tropeiros (hoje raros) e os caçadores e pescadores”.

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